Registro inicial da vivência de produção literária no Pontinho Curiosa'Idade:
Primeiro encontro/manhã: A maquete como tabuleiro e trama |
Segunda-feira
29 de maio 2009
Metodologia:
Para construirmos a maquete levei imagens de satélite da comunidade para apartir delas as crianças fossem reconhecendo seu território e reproduzíssemos a maquete com materiais recicláveis apartir dessas imagens onde eles localizaram seus endereços na editando a imagem com software livre. Por fim conversamos sobre os caminhos que faríamos para fotografar a comunidade e o que eles gostaria de fotografar.
Relato multimídia:
1. Estudando as imagens de satélite da comunidade que salvei no meu note:
2. Fizemos as demarcações na planta baixa da comunidade:
Onde o Odomode estaria na maquete?
3. E apartir da demarcação do Arroio Diluvio e das ruas da comunidade reconstruimos a comunidade na maquete:
3.2. O que as crianças construiram ou desenharam na maquete:
3.2.1. Arroio Dilúvio:
3.2.2. A avenida Ipiranga:
3.2.3. A passarela da PUC e o Odomode de amarelo:
3.2.4. Condomínio dos Anjos onde a maioria deles mora:
3.2.5. Comunidade Patinho Feio:
3.2.6. Vila Sossego:
3.2.7. A PUC no fim da Passarela:
3.2.8. O Odomode, a sala das crianças onde estavámos, a creche e o condomínio dos Anjos:
3.2.9. Escola Emílio onde estudam:
3.2.10. Shopping Bourbon e o campinho de futebol:
3.2.11. Arborizando o Odomode:
Avaliação da vivência:
A atividade teve a participação de tod@s. As crianças cosntruiram várias elementos importantes para a maquete. Conheci um pouco mais da realidade delas, onde moram e onde estudam. Elas usaram o aplicativo livre Paintbrush para editar as imagens de satélite e conversamos sobre o passeio e os lugares que elas gostaria de fotografar mas depois disso quiseram sair para jogar bola no pátio. Considero bastante ter cido proveitosa essa vivência pois todas participaram e produzimos o que havia proposto.
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Primeiro encontro/tarde: Os personagens e construção da maquete |
Segunda-feira
29 de maio 2009
Metodologia:
Apartir das imagens de satélite da comunidade os oficinandos da tarde reconhecem suas casas e seu território editando as imagens no aplicativo livre Paintbrush depois e apartir disso construimos outra maquete com os elementos (empreendimentos) introduzidos por eles. Por fim conversamos sobre os caminhos que faríamos para fotografar a comunidade e o que eles gostaria de fotografar.
Uma segunda metodologia foi proposta pois nem todos quiseram montar a maquete. Com esses montamos um roteiro de entrevistas que foram aplicadas a todos os personagens reais que estavam no Odomode neste dia. Perguntamos onde cada um mora, o que faz e quais lugarem mais gosta na cidade.
Relato multimídia:
1. Imagens de satélite editadas pelas crianças no aplicativo livre Paitbrush:
2. Construção da maquete:
Edison ocupando e guardando o bem da comunidade (maquete)
3.2 Elementos introduzidos pelos educandos da tarde na maquete:
3.2.1. Pixações na passarela:
3.2.2. Comunidade Cachorro Sentado:
3.2.3. Indícios de violências:
4.6 Edison - 2 anos
Vila Sossego
tem dedo de artista
4.7 Alexandra - 4 anos
Comunidade dos Anjos
O lugar que quer fotografar é a Praça das Nações
4.8 Marcio - 5 anos
Vila Sossego
4.9 Erick - 5 anos
mora na comunidade dos Anjos
4.10
Maisson tem 8 anos
mora na vila sossego
4.11 Jana - 14 anos
4.12 Mestre Paraqueda (Eugenio Alencar) - 75 anos
Pintor, Bonequeiro, Compositor, Mestre Grio
Nasceu e mora na Baronesa de Gravatai no bairro São Judas
Sugere que conheçamos o museu Julio de Castinhos
4.13 Paulinho (Paulo Romeu) - 51 anos
Musico
Nasceu e vive no bairro Moinhos
Sugere que conheçamos o Lami e Itapuã
4.14 Bel (Isabel) - 35 anos
Pedagoga
Nasceu no Jardim Itu e mora na Vila Jardim
O lugar que sugere é a Avenida Beira Rio
4.15 Tia Iara - 53 anos
Assistente Social
Nasceu em Petrópolis e mora em Nilópolis rua Amaro de Pegro Filho Sugere o campinho na esquina da sua casa
4.16 Alissa - 26 anos
Educadora Popular Digital
Nasceu em São Borja e mora no Partenon PoA
Sugere o Parque da Redenção (Farroupilha) e o Marinha
4.17 Carlinha - 27 anosSecretáriamora na vila Nova na Restinga
Sugere que conheçamos a Assunção
4.18 Esmael - 13 anos
Vila sossego
O lugar que mais gosta é o bar do seu Adelmo
4.19 João Pedro - 12 anos
comunidade "Donta"
Avaliação da vivência:
Nessa vivência surgiu a questão violência na comunidade através de desenhos na maquete mas não consegui trabalhar o tema pois todos estavam bem dispersos resistentes em participar da atividade. Os maiores além de não quererem fazer o que propus começaram a ensaiar percussão o que dificultou ainda mais o trabalho com os menores mas o encaminhamento de fazer um roteiro de entrevistas com os interessados na oficina funcionou e envolveu até os que não estavam querendo participar. No fim a atividade foi produtiva.
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Segundo encontro manhã e tarde: Saida percurso fotográfico na comunidade |
Segunda-feira
08 de junho 2009
Metodologia:
Fizemos um roteiro fotográfico por um dos lados da Ipiranga na manhã e o outro na tarde como estudo da comunidade onde cada um decidia o que fotografaria para colocar na maquete. Antes de sair fizemos uma concentração no pátio onde mostrei como funciona minha camera fotográfica digital, deixando a camera na mão das crianças e vendo analisando com todas elas a qualidade das fotos. Assim fizemos exercícios sobre enquadramento, flash e informações das fotografias.
Relato multimídia:
1. Estudos sobre fotografia digital:
1.1 Mal enquadrada 1.2 De frente pro sol
1.3 Espaços em branco 1.4 Boa Foto
ensaios:
2. Fotografando a Comunidade
2.1 Percurso da manhã:
Avaliação da vivência:
A atividade foi ótima, todos gostaram do passeio, quiseram fotografar e tiraram boas fotos.
No caminho encontramos um beija-flor e várias flores. As crianças mostraram onde moram e algumas de suas brincadeiras.
2.2 Percurso da Tarde:
2.2.1 Testes fotográficos antes de sairmos:
2.2.2 A saída:
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Terceiro encontro manhã e tarde: Montagens apartir das fotos da comunidade |
Segunda-feira
15 de junho 2009
Metodologia:
Despois de projetar editamos as fotografias do passeio criando falas em balões como foto novelas em slides com falas inventadas como histórias feitas na mimosa.
Apartir da bricadeira de bafo fotografada no cotidiano da comunidade das crianças produzimos figurinhas para jogar bafo com os personagens do Odomode.
Relato multimídia:
produção das figurinhas:
Serigrafia:
Apresentação de slides sobre o grilo que os meninos mataram violentamente na saida do encontro anterior:
Maquete:
Estádio do Inter Sinaleira na avenida Loja do Gremio
Produção do vídeo que as crianças fizeram para lembrar o beija-flor que encontramos no passeio e entrou para a história:
Edições de imagens com SL
História em slides
Avaliação da vivência:
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Quarto encontro manhã e tarde: Leituras para produção literaria e inicio da mimosa - jogo de bafo com os personagens |
Segunda-feira
22 de junho 2009
Metodologia:
Leituras para produção literária e início da mimosa e jogo de bafo com os personagens do Odomode.
Relato multimídia:
Avaliação da vivência:
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Atividade Extra: fisl 10 - Montagem da Mimosa e Pontinho no fisl |
Quinta e sexta-feira
26 e 27 de julho 2009
Proposta:
Relato multimídia:
Noticia:
Mimosa do Pontinho Curiosa'Idade é premiada no I Festival de Robótica Livre do fisl 10
A mimosa do Pontinho Curiosa´Idade foi construída para as vivências do curso de produção literária que acontecem nas segundas-feiras no Ponto de Cultura Odomode. Na atividade as crianças vivenciam histórias sobre sua comunidade, através do jogo "Comunativo" que se trata de um RPG desenvolvido por esse projeto de oficina, onde uma maquete é montada com materiais reutilizados e depois proposta como trama nas histórias. Por exemplo na mimosa teatraliza-se a construção da rádio proposta na maquete/tabuleiro. Mimosa é o nome carinhoso usado pelo movimento da metareciclagem dado às máquinas reconstruídas apartir de PC's antigos ou estragados.
Durante o fisl 10 a mimosa do Pontinho foi construida adaptada a um carrinho de supermercado com ajuda de estudantes da UFMG no Ponto de cultura Odomode e através deles participou do I Festival de Robótica Livre que aconteceu na PUC durante o fisl 10. Lá na PUC foi implementado, na Mimosa do Pontinho, o projeto de robótica livre chamado "Apontador de Estrelas", que ganhou o primeiro prêmio na categoria robótica iniciante. O projeto trata-se de uma antena controlada por linha de comando, para cima/baixo e direita/esquerda que no RPG simboliza a torre de comunicação da comunidade onde estão sendo transmitidos os programas de rádio gravados pelas crianças durante a atividade de produção literária.
Depois de participarem do fisl 10 e apartir das vivências com a mimosa, as crianças do Pontinho, empolgadas com a robótica que estão desenvolvendo, montando robôs apartir de carrinhos eletrônicos estragados, e criaram, então um programa na rádio da mimosa falando sobre o projeto de robótica deles para a comunidade do Odomode.
Para mais informações escreve para: alissa@softwarelivre.org
fonte: http://culturadigitalsul.blogspot.com/2009/07/mimosa-do-pontinho-curiosaidade-e.html
Avaliação
fotos
Fotos do fisl 10 feitas pelas crianças
Quinto encontro manhã: Produção literaria na mimosa |
Segunda-feira
29 de junho 2009
Metodologia:
Relato multimídia:
Avaliação:
Quinto encontro tarde: Lançamento da rádio da comunidade odomode na mimosa com grupo de dança odomode mirim |
Segunda-feira
29 de junho 2009
Metodologia:
Relato multimídia:
Edição de fotografia:
Estudos sobre projeto de robótica e a PUC:
[imagens coletada na web]
mais fotos
Aula extra: Robótica livre |
Quarta-feira
01 de julho 2009
Proposta: A proposta nesta atividade partiu espontaneamente do Maisson e Bruno que quiseram "fazer robótica" com os carrinhos eletrônicos estragados do Odomode. Para apoiar a iniciativa pedi autorização para a coordenadora pedagógica do Ponto e ofereci um premio de 5 reais para cada oficinando que conseguisse produzir um outro tipo de brinquedo eletronico que funcione com pilhas AA além de ensinar os colegas e contar com a ajuda deles na metareciclagem.
Relato multimídia:
(para gif animado)
Relato do Bruno na mimosa sobre sua participação no projeto de robótica:
"BOM!!!! MEU ROBO EU VI UM CARRINHO QUE NÃO FUNCIONAVA E PENSEI PQ NÃO FAZE-LO FUNCIONAR DAI EU ABRI RETIREI A PLACA QUE ESTAVA QUEIMADA E ENFERRUJADA DAI EU PEGUEI O FIO AZUL E O MARRON,COM VERMELHO COM BRANCO,MAS NAO DEU CERTO ENTÃO EU PERCEBI QUE OS FIOS DA FRENTE TAVAM TIRANDO A VELOCIDADE DAS RODAS DE TRAS DAI EU PEGUEI O FIO AZUL E MARRON E ESTALEI NUM TROÇO QUE SEGURA AS PILHAS E O MOTOR DA FRENTE SEPARADOS".
Relato do Maisson:
"O MEU CARRINHO FOI MUITO TRABALHADO POR MIN EU EGETEI O MOTOR DE CARRINHO TIREI ALTO FALANTE DE RADIO ESTRAGADO NELE FOI SÓ!!! ASS: MAISSON"
Avaliação da vivência:
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Sexto encontro manhã e tarde: Premio da Robótica livre e produções radiofonicas e literárias na mimosa |
Segunda-feira
06 de julho 2009
Metodologia:
Relato multimídia:
Terminamos a produção do livro em slides iniciado no quinto encontro
Avaliação da vivência:
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Sétimo encontro manhã: Produções literárias na mimosa |
Segunda-feira
22 de julho
Metodologia:
Relato multimídia:
Avaliação da vivência:
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aqui tem um fragmento da história produzida em 2008 na ONG CEA na vila Pinto do bairro Bom Jesus em Porto Alegre:
A VILA PINTO VAI A ÁFRICA
Na Grande casa dos artistas da Vila Pinto, Isabela, Wellinton, Jéssica, Ingrid, Karoline, Mauro, Larissa, Alissa, Washington, Guilherme, Itiela, Mirian, Lilian, Allan, Rafaela, Jeferson, estavam reunidos assistindo a TV Comunitária quando chegaram Suelen e Paula convidando tod@s para construirem um balão pois elas queriam ir à África com todos os amigos juntos. Naquele dia fazia friu então eles acenderam uma fogueira para conversar na volta sobre como e o que fazer para todos irem à Africa.
Em um ano depois eles produziram várias coisas para conseguir o dinheiro para a viagem de balão…
..Fizeram um livro sobre a Saia-saia que vendeu bastante.
Eles descobriram que a Saia-saia era uma flor da família de raíz Africana.
A história sobre a Saia-saia foi lida por muita gente e passou a ser escrita pela comunidade (Vila Pinto).
Quando conseguiram terminar um balão fizeram uma grande festa. O Guilherme tocou violão e galera tocou tambor e cantou. A festa estava bem divertida, teve teatro também.
Quando decidiram partir deram um abraço coletivo que virou uma roda bem grande em volta do balão. Lá de cima então eles jogavam bilhetinhos para @s amig@s que ficaram fazendo malabares de fogo.
A noite da viagem foi linda! As janelinhas das casas lá embaixo refletiam (n)as estrelas.
Navegaram todo o Oceano Atlântico e chegaram na África. Antes do balão descer alguns pularam de paraquedas. Eles mergulharam numa comunidade africana chamada Kibera. Eles tocaram tambor na chegada e isso atraiu muita gente bonita.
Lá a banana era a base da economia local* e eles comeram muita banana que compravam na feira de economia social Babacana. Foram bem recebidos e convidados a fazer o caminho das árvores avós sagradas gigantes.
O caminho foi acompanhado por cada uma das árvores e cada árvore era uma história.
Depois de algum tempo perceberam que a natureza da África era bastante diferente. Tinha borboletas tão coloridas que até brilhavam no escuro. Tinha frutas diferentes também, gostaram muito de uma chamada Piuí. Na África eles conversaram muito com as comunidades sobre a Saia-saia, e foi uma surpresa quando descobriram que essa fruta nascia de uma flor parecida com a Saia-saia.
Por lá, ouviram muitas histórias sobre a Piuí. Uma das lendas sobre a planta é que dentro da flor morava uma fada que só aparece para algumas pessoas. Quando a fada quer passear ela vira uma borboleta.
Eles escreveram todas essas histórias para lançar outro livro sobre a Saia-saia. Dessa vez contada pelos africanos.
Eles seguiram viagem e conheceram muitas outras cidades e comunidades. Aprendiam tanta coisa na viagem. Visitaram uma comunidade onde todas as pessoas faziam e usavam colares muito coloridos.
A Suelem aprendeu a fazer os colares para ensinar quem quiser aprender na Vila Pinto. Quiseram ver a África do alto então o Wellington convidou o pessoal para ir para o Egito de balão. Viram muitos bichos, girafas, zebras, elefantes… E ficam impressionados com tantas pirâmides no meio do deserto.
Durante a viagem no balão o Wellington foi contando muitas histórias sobre os Faraós, múmias, o Enigma da Esfinge… Até que foram atraídos por luzes coloridas que eram refletidas próximas de uma das pirâmides.
Foram até lá pensando que era uma festa mas foram suspreendidos ao descobrir que era uma nave especial que tocava um tipo de musica eletronica. Eles desceram lá de balão, dançaram e conheceram muita gente legal do egito.
Os extraterrestres que estavam colocando o som na festa gostaram tanto do balão e convenceram a turma de vendê-lo para eles. Como o dinheiro puderam voltar para o Brasil. Quiseram vir de submarino para conhecer o fundo do oceano Atlântico.
Foi impressionante! Viram enormes polvos e baleias. Muitos tipos de peixes e cemitérios de embarcações algumas da época dos piratas. A Isabela ficou um pouco preocupada quando estavam passando perto do triângulo das bermudas.
Ela sempre ouvia histórias de que os barcos sumiam lá.
Mas o capitão explicou que no fundo dos oceanos tem muitos mistérios e da pra conhecer bastante da história do planeta navegando de submarino. Ele desviou um pouco o caminho e passou por uma cidade submersa que tinha uma arquitetura muito diferente. Parecia uma cidade do futuro.
Alguns dias depois chegam no Brasil, vão de onibus para Porto Alegre e chegam na Vila Pinto com um monte de histórias, conhecimentos e presentes para a comunidade. Para reunir todo mundo eles organizaram o primeiro acampamento dos artistas comunitários. O acampamento foi na reserva ecológica Saia-saia.
Lá eles mostraram as fotos da viagem e um desenho animado que o Mauro fez na casa dos artistas sobre a viagem de balão. Para mostrar o filme eles montaram um cinema no pátio da antrada da reserva.
Todos gostaram muito do desenho e compraram cópias que o Mauro tinha feito para quem quisesse.
Além disso fizeram muitos programas para a tv comunitária na Escola comunitária sobre as coisas que aprenderam na África. Eles agora estão esperando a visita dos amigos que fizeram na viajem que querem conhecer a Vila Pinto e a casa dos artistas.
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