13/10/2010

Curso Mapa Cognitivo/Cultura Digital do Projeto Fronteiras Imaginárias Culturais do Coletivo i-Motirô


Durante o primeiro semestre de 2010, na comunidade Km 32 da cidade Campo Grande, na baixada fluminense, foi desenvolvido, pelo coletivo i-Motirô, o curso Mapas Cognitivos/Cultura Digital.


Km_32


i-Motirô é um coletivo de artistas e educadores que trabalham, entre outras coisas, com software livre e midiativismo e recentemente criaram a plataforma interativa livre FIC - Fronteiras Imaginárias Culturais > http://fic.imotiro.org/ como ferramenta para arte-mapeamentos multimídia.

O público participante no curso foi jovens de 12 a 14 anos do Núcleo de Cultura do Colégio Estadual Yonne Mª Siqueira de Andrade na baixada fluminense.
A proposta desse curso foi baseada em princípios da educação popular: sem imposições mas com estímulos a um processo criativo coletivo na busca da pró-apreciação de tecnologias socias, com os educandos da comunidade km 32 que participam do  Núcleo de Cultura do Colegio Yonne.

Sobre as metodologias e objetivos do curso leia o projeto no link abaixo:
Projeto de Pesquisa 
Documento da pesquisa:
Termo de outorga

Documentação parcial do processo criativo do curso:
[para ver fotos clique nos títulos]

                                 
Começamos com um grupo de 20 educandos nos apresentando como um programa de rádio onde um de cada vez era entrevistado pelo grupo. Usamos o microfone e caixa de som. Quando as perguntas se tornavam invasivas ou futeis perguntávamos se ninguém tinha uma pergunta mais inteligente. A dinâmica funciona bem como uma experiência de rádio jornalismo. Depois disso listamos os equipamentos disponiveis no Núcleo de Cultura: Caixa de som, microfone, camera fotográfica digital e camera de vídeo, projetor, lab 1 com 4  maquinas com windowns, uma super biblioteca e uma vídeoteca, uma tv com dvd, som, gravador de áudio, multifuncional e lab 2 com duas máquinas sem software livre com dois monitores cada para edição de áudio e vídeo.

Conversamos sobre essa tecnologia social, suas potencialidades específicas e amplas. Porpus que cada  participante definice uma ação criativa com esses equipamentos e propusesse pro grupo convidando os possiveis colaboradores a participar das propostas.

Depois disso localizamos no googlemaps e projetamos a imagem de satélite da comunidade em cima de um plástico para que pudessemos estudar esse mapa marcando com caneta-retro os lugares importantes da comunidade.


Alguns educando mostraram o troféu que ganharam num concurso de games que competiram no Festival de Cultura Digital no Circo Voador promovido pelo Pontão de Cultura Circo Digital na época gestado pelos fundadores do coletivo I-Motirõ.






Neste encontro foram apresentados pelo grupo as ideias-propostas de ações uso coletivo dos equipos:

- 1 de charge com fotos de uma saida ao morro.
- 1 de video sobre o lixo e meio ambiente na comunidade que virou: Os problemas da minha comunidade que se transformou no vídeo sobre esse percurso ao morro.
- 2 projetos de vídeo com temas transversais que virarm um: hip-hop e violência: O hip-hop como alternativa de combate a violência.
1 projeto de entrevista que se tornou uma rádio com um programa de literátura onde os educandos divulgaram as poesias que fizeram com o Jogo Dada Outra Poesia durante esse curso.



 Enquanto alguns meninos gravavam conversamos sobre cada uma das propostas gerando planos de ação e colaboração como a saída ao morro.
 
Deixei o artigo que publiquei sobre software livre para ser xerocado pelo escola para usarmos na próxima aula e pedi que fosse feito pela escola um pedido para ser assinado pelos pais sobre a saída a campo com os educandos.
Depois de lermos o artigo O Objetivo é o Subjetivo que ilustra a filosofia do movimento Software Livre  conversamos sobre assuntos relacionados a esse conceito.

Um fragmento da conversa foi quando falamos dos problemas que eles identificam na comunidade, no Brasil e nos meios de comunicação.
Mostramos que eles podem ser agentes educadores que pensam e agem de forma a diminuiar as injustiças. usamos como exemplo nossos experiências como educadores, o Igor falou sobre como ele conseguiu tirar vários jovens do tráfico. 

Depois assistimos os vídeos que propus como estudo de vídeo-ativismo e vídeo-arte low tech com assuntos próximos ao que eles pensaram em trabalhar ou estávamos conversando:
 - Meio Ambiente: Ilha das Flores
 - Sobre liberdade e comunicação: Levante sua Voz
 - Sobre histórias que retratam a vida em comunidade:  TV Morrinho - A Picina do Peri

Neste encontro o Igor levou um material sobre vídeo. Formamos então uma roda onde cada um lia uma parte com o microfone para irmos testando a locução e para eles prestarem mais atenção no que estavam lendo. Todos queriam ler. Depois falamos sobre os projetos, o pessoal leu o projeto para a saida ao morro. Estimulei eles a começarem seus projetos.
o Erickson escreveu no projetor seu argumento e imprimiu, a flávia organizou e fez um teste de entrevista que foi filmado e assistido logo depois para ser visto pelo grupo e discutido possíveis otimizações na gravação, no áudio e na escolha das pesguntas.
Mostramos  para o Erickson como baixar fotos no ubuntu e ele ficou de ajudar a fazer isso na próxima aula da saída de campo.

Foi entregue a folha da autorização para ser assinada pelos pais e entregue para a escola na próxima aula.
Em casa mandei um mail pra quem preencheu a lista de mails da turma pedindo para responder ao teste com uma poesia. Será confirmado o recebimento em aula e os que não receberam serão incluidos.
Uma menina que estava no Núcleo mas não participando da aula usou a bibloteca e uma das máquinas para jogar xadrez. Conversei sobre ela dar um curso de xadrez para os colegas... Propomos também a elaboração de um evento cultura mensal que pudesse contar com a presença dos professores, pais e funcionários onde decidíssemos e organizássemos em grupo o que seria apresentado ou proposto como atividade cultural na escola mas o grupo não se interessou por essa ideia.

Foi relembrado o projeto de foto da Fernanda para o Morro, como seria a dinâmica e o que precisariam trazer.
A proposta é fazermos fotos da nossa saída e na volta usando o GIMP escrevermos nas fotos dentro de balõezinhos como uma charge ou tira de jornal. Criar intervenções humoradas usando o GIMP.


03-23-ter//Saída ao morro - projeto de foto - baixar as fotos nos pc´s:

Iniciamos nos reunido numa roda para um minuto de silêncio para que se acalmassem e pudessemos nos sintonizar. Eles quiseram fazer uma oração mas como achei o tom de brincadeira pedi que não rezassem orações decoradas mas fizessem pedidos para que desse tudo certo na nossa saída, como: que ninguém se machucasse, não nos atrazássemos para voltar, conseguíssemos ficar sintonizados, fossem feitas boas fotos, todos aproveitassem o passeio...

Decidimos quem cuidaria do tempo, quem ficaria responsável por cada câmera. Quem ficasse com a camera coordenaria o uso dela, para isso dividimos a turma em grupos, cada grupo ligado a apenas uma camera e apenas um pc onde seriam editadas.


eramos então 4 grupos:

O do Erickson com a câmera fotográfica da escola,
O meu com minha câmera fotográfica pessoal,
O da Luana (uma das educandas do curso) com sua camera fotográfica pessoal,
O do Tiago com a câmera de vídeo da escola

Depois de conferir quem tinha a autorização assinada para a saída decidimos sair mesmo sem o Igor. Eram 15 horas. Combinamos antes de sair que tinhamos que estar de volta as 16:30 h, baixaríamos as fotos e a aula terminaria as 17h.

Tudo correu bem na saída, fomos até um pico do morro próximo a escola. de lá foram tiradas fotos da escola e da comunidade que podem ser estudadas com as imagens de satélite.

Na volta passamos na picina que eles tinham falado no primeiro encontro. Lá eles gravaram uma fala sobre a estória daquela picina. Passamos por duas fontes de água mineral onde todos tomaram água. Atrasamos  15 minutos a volta, baixamos as fotos e a aula acabou 17:20.

Ficou combinado que no próximo encontro cada grupo usa um dos pc's na aula de GIMP.

Após uma análise das fotos tiradas na saída entreguei um tutorial básico de GIMP impresso no Núcleo e como os PC`sestavam todos com Windowns e precisava de senha para instalar qualquer coisa baixamos o GIMPPortable e com um pen drive salvamos nas 4 máquinas. Feito isso usamos o livro Toda Mafalda, por Quino, disponível na biblioteca do Núcleo para estudar charge e pelo grupo foi escolhida uma delas como exercício. Pedi que anotassem cada passo das edições para gravarem a funcionalidade das ferramentas. Cada pessoa da turma colaborava fazendo alguma(s) parte(s) da atividade simultâneamente. Enquanto uns escolhiam as fotos que se adequase na charge outros iam editando e outros anotando os passos no GIMP.


Mas duas meninas que estiveram no curso pela primeira vez não conseguiram se inserir na atividade por não terem participado da saída e não tinha como editar pois as quatro máquinas estavam ocupadas. Então para que elas ficarssem na aula sugeri que lessem contos do Manoel de Barros para propor um roteiro para o vídeo com as imagens da saída.


Como resultado da atividade uma charge foi produzida baseada na charge escolhida no livro da Mafalda mas não foram feitas outras charges por que o processo teve uma interrupção por causa das chuvas fortes que causaram vários desabamentos inclusive perto da comunidade km 32.
  

Nesse dia surgiu a proposta da formação de um Círculo de Leitura pois vários dos educandos estavam vendo os livros da biblioteca do núcleo. A ideia era que cada um falasse sobre o livro que escolheu, por que se interessou pelo assunto, do tratava o livro, etc. Isso para estimular que os colegas se interessassem também além de criarem um circulo de troca de conhecimentos/pesquisas/leituras. Eles gostaram da ideia então cada um apresentou seu livro enquanto eu filmava. Como tinham lido pouco de cada livro combinamos de fazer a atividade um mes depois mas não conseguimos retomar essa atividade por causa da dispersão dos participantes do Núcleo.
Enquanto faziamos o círculo de leitura os educandos da turma que estavam formando uma chapa para concorrer ao grêmio fizeram uma atividade paralela que eu sugeri: listar no computador e imprimir as propostas de gestão da chapa que foi nomeada: Los Mídias.
Depois que fizeram isso organizei uma sessão de entrevistas com os educandos do círculo de leitura com a chapa que também foi filmada mas pelo Rodrigo.
Essa entrevista foi um debate onde @s integrantes da chapa tiveram que explicar como realizariam suas propostas. Algumas semanas depois aconteceram as votações e essa chapa ganhou, mas logo depois disso esses educandos que eram uns dos mais participantes do Núcleo sumiram por que foram coptados pela diretora que distribuiu algumas burocracias da escola pra eles assumirem. Quando encontrava eles pela escola diziam que estavam sem tempo para as atividades do Núcleo de Cultura...



Para essa aula um livro de Linux doado pela I-Motiró para ser deixado no Núcleo. Então estudamos juntos algumas partes do livro. Perguntei pra um dos lideres que inclusive ganhou um concurso de games no festival de cultura digital do Circo Voador o que é ser Hacker. Ele respondeu mas não soube distinguir de um cracker, então achamos uma descrição no livro que deixou clara a diferença:


"Hackers somente criam e constróem coisas para o bem comum, pois baseam suas ações na Ética Hacker e os crackers invadem sistemas e destrõem  ou quando constrõem, fazem somente para fins pessoais."


No livro encontramos como definição literal para Hacker como o decifrador de mistérios, então aproveitando essa ideia, propus uma atividade chamada "revistinha" que seria um convite a eles reverem alguns mistérios da comunidade e tentarem dicifrá-lo produzindo então a revista com apenas uma folha A4 dobrada 3 vezes ao meio.


Enquanto eram produzidas as revistas fomos conversando sobre essa atitude de desvendar mistérios e ter uma ética comunitária. Usei como exemplo um fato de racismo que aconteceu entre dois colegas nessa aula: Um menino chamou o outro de macaco. Perguntei de onde vem isso. Que mistério é esse do preconceito racial. Se isso tinha lógica e qual era. Começamos a decifrar a lógica da exclusão dos escravos (fortes e capoeiras) pelas classes privilegiadas que tinham um certo medo que esse grupo se fortalecesse  e quisesse sueu bem estar de volta, sua dignidade e igualdade de usufruto da vida. Principalmente  que foram mantidos numa terra extrangeira que foi trazido como escravo sendo que na África viviam muito melhor mesmo sem o aparato bélico que o  obrigou a submissão compulsória mesmo depois da  farça da abolição. Pra manter essa situação de submissão mesmo sem a violência física mantense uma ideologia a base de violência psíquica  e assim a cultura dominadora se torna de fato dominante e enfraquece o povo negro desvalorizando as pessoas sem nenhuma causa real para isso apenas por uma aparente característica na quantidade de melanina na pele somada a sua condição de prisioneiro...


Apartir disso foi preciso estudar o que é ideologia. Pra isso pesquisamos o termo na Wikipédia também como um pretexto de apresentação dessa ferramenta de colaboração que é a WIKI. Apatir do que lemos lá sobre ideologia foi polemizado o uso do termo e se temos conciência das influências dessas ideologias em cada um de nós ali.


Por fim combinamos que no curso de Mapas Coginitivos não era tolerável  ser racista e maltratar colegas mesmo isso sendo algo  muito corriqueiro entre jovens em ambiente escolar sendo diagnoticado como uma doença social chamada bullying. É importante buscarmos uma  cura  para isso que pode ser nos tornando hackers que descobrem os enigmas da opressão e têm a ética de não reproduzí-la.




Neste encontro cada participante fez seu caderno para curso  de mapas cognitivos onde seria guardada as informações, ideias e criações delas . Isso foi produzido com materiais reciclados como cartões de propaganda de eventos e recortes de revistas. Foi ensinado como costurar e confeccionar a capa. Depois listaram todas as atividades que foram propostas ou desenvolvidas até esse momento no curso como uma forma de recapitular e repensar o processo do curso para decidirmos o que podia ser continuado e melhor desenvolvido e o que tinhamos que guardar e dado como finalizado além de pensar os materias brutos para possíveis edições nas próximas produções.


As atividades listadas foram:


1. Desenho da comunidade usando imagem de satélite;
2. Entrevista coletiva da turma;
3. Projetos para uso dos equipamentos do Núcleo;
4. Diálogo sobre Software Livre e Educação Popular a partir do artigo O Objetivo é o Subjetivo;
5. Curso técnico de vídeo e teste de locução;
6. Saída ao morro para o projeto de foto-charge com edições no GIMP;
7. Estudos de poemas do Manoel de Barros para inpirar criação de roteiro para edições do vídeo da saída ao morro;
8. Círculo de Leitura;
9. Entrevista e projeto de gestão do grêmio pelo chapa Los Mídias;
10. Revistinha da decifação de um mistério como atitude hacker.


Depois disso falei sobre o site: http://fic.imotiro.org/ que estava em desenvolvimento mas mas quase publicado onde usaríamos para subir o mapa e as produções do curso. Decidimos  então que tínhamos que continuar os estudos na comunidade e a produção do mapa para subir esses conteúdos que iamos continuar produzindo e editando conforma a disponibilidade e interesse do grupo..


Nesta aula retomamos então a produção do mapa. Para isso levei o plástico com o esboço da comunidade que foi feito na 1ª aula com folhas A4 e canetinhas do Núcleo a comunidade foi ganhando cor e forma. No plástico estavam as ruas e lugares principais definidos pelo grupo e nas folhas que eram montadas e vistas em baixo do plástico o preenchimento das quadras com os conjuntos (moradia popular) o desenho da escola e as praças...
Enquanto isso pra falar mais sobre o que era o FIC e como funcionava o site e abrangendo um pouco o que é o link, blog, colaboração, conteúdo x forma, código, linha de comando, software livre, redes sociais, wiki e web 2.0. Para isso vimos várias vezes o vídeo com tradução e dublagem em português brasileiro do vídeo do professor de Antropologia Cultural Michael Wesch sobre hipertexto, web 2.0 e mídia popular:
Web 2.0 - The Machine is Us/ing Us: em português: A máquina Somos/Somamos Nós - A humanização da Máquina e a Mecanização do Homem.


Para continuarmos os estudos para roteiro usamos alguns mini contos do Manoel de Barros pré-selecionados do livro Memórias Inventadas - A Infância.
Pra cada um leu um conto na roda e no fim falavamos o que tinha sido lido pra ver se deu pra entender a partir da locução do colega ou se não conseguimos prestar atenção, enfim, alguém precisava remosntar a imagem poética do conto para memorizarmos o conto e estudarmos as melhores maneiras de entonar/falar e ler para um público entender de fato que está sendo lido. Essa atividade tem como objetivo combater o analfabetizmo funcional, estimular a criatividade para criação de um roteiro e desenvolvimento da locução para usa do fala como midia. 


Um dos contos lidos foi:  Sobre Sucatas. A partir desse conto conversamos sobre a função de uma estátua. Seu desempenho como guardadora de memória histórica e então idealizamos um projeto pra uma próxima saída na comunidade. Tornar-se estátuas do Km 32. Pra isso cada um precisaria decisaria definir sua figura histórica, que personagem é na sua comunidade e como será avatarizado esse personagem fotografado como estátua num local da comunidade escolhido como cenário da história dessa estátua. Com essa proposta combinamos a próxima saída.

Depois disso para continuar os estímulos à criatividade para criação de roteiros/fotos/poesias/contos/colagens que seriam produzidas com essa saída fizemos outra atividade com recortes de revistas que inpirou o Dada Outra Poesia.
Dessa atividade surgiram super produções de poesias pelo grupo e uma minha para servir como um convite ao curso de mapas cognitivos.

 
A partir dessa atividade anterior com colagens surgiu o jogo Dada Outra Poesia. Com esse jogo foram produzidas várias outras poesias pelo grupo e isso se transformou num programa de rádio web chamado Leituratura. Sobre o jogo:
Dada Outra Poesia é um jogo de produção literária criado pela editora libertária Ecoaecoa.
Como jogar:
Escolha algumas revistas onde você possa encontrar palavras interessantes.
Recorte as palavras que quiser e depois monte uma poesia com essas palavras.
Tire uma foto da poesia.
Depois guarde todas as palavras em um envolope.
Dê um nome para esse envelope relacionado as palavras que ele contém.
Agora convide um amigo ou uma colega para montar uma nova poesia com as palavras do seu envelope...
Tire uma foto dessa nova poesia.
Guarde as palavras de novo no envelope e vc poderá incentivar a pessoa a fazer seu proprio envelope, poderá falar sobre propriedade intelectual ou sobre as poesias criadas no jogo...
Quem quiser publicar suas poesias feitas com esse jogo pode mandar mail pro mail:
 ecoaecoa.barcamp@blogger.com
E ver ela no blog: barcampartelivre.blogspot.com


   
Uns 20 min do início dessa aula foi usado pelo colega professor do curso de Literatura Ler é 10 por que não estava conseguindo mobilizar e porisso o curso atrasou 2 meses para começar. No fim da apresentação conversamos sobre as produções da turma e uma parte dela assumiu esse outro curso simultanemente ao de mapas cognitivos. Terminado a apresentação começamos a aula revendo o desenho da comunidade pra bolar o projeto estutuas do Km 32 e a segunda saída na comunidada. Usamos a imagem de satélite também e  apartir dessa pesquisa traçamos um percurso ligando os cenários escolhidos por cada um.  
Conversamos também sobre colaboração e direito autoral por que rolou um conflito quando duas meninas escolheram o mesmo cenário e uma acusou a outra de cópia. Falei que copiar as vezes é bom pra otimizarmos o trabalho só não podemos mentir que não copiamos, dai é só citar o autor. Pois fazer de novo algo que já foi feito por exemplo a praça do desenho do mapa é perda de tempo, é melhor decidir entre as duas quem vai fazer o quê pra não fazer a mesma coisa, assim o trabalho de uma serve para o trabalho da outra. Falei que o trabalho em grupo no curso não é o trabalho de grupo da escola onde só um faz e os outros assinam. Que nós estamos usando a lógica da colaboração onde não precisa que todos façam a mesma coisa ao mesmo tempo mas cada um faça uma parte do mesmo trabalho. 
Pra  finalizar deixaos combinado a saída pra próxima aula e o roteiro que faríamos. Foi entregue o pedido de autorização para o pais também.


05-13-qui//Saída para o projeto das estátuas comunitárias e ensaios para edição no GIMP:

Antes de saírmos vimos o roteiro e as assinaturas. Começamos pela praça atras da escola onde as meninas usaram uns banquinhos de cimento como pilar para um coletivo de estátuas feminias. Depois fizemos fotos de uma floricultura e de  paraquedas no caminho do próximo cenário que era a loja de fogos de artifícios. Na sequência cruzamos um viduto na pista Rio-São Paulo e quando passamos na frente de uma ocupação o Victor Hugo fez um vídeo apresentando esse cenário. Antes de voltarmos passamos na frente da fábrica da Brama. Na volta viemos pelo outro lada da estrada e assim passamos na praça que estava sendo construida e no bicicletário. Quando voltamos baixamos as fotos no Ubuntu e combinamos que era pra turma estudá-las para as produções com GIMP nas próximas aulas.


Levei um material sobre foto-novela para propor como exemplo de produção com as fotos da saída. Imprimimos mais cópias do tutorial básico de GIMP e foram produzidas algumas edições nas fotos dessa sáida. Não foram produzidas muitas edições só foi relido o material e eu fiz uma demosntração das ferramentas no GIMP.






Nesta aula fizemos um aprofundamento nas ferramentas do GIMP usando o projetor ditando um outdoor com a foto de uma das estátuas segurando uma placa com uma poesia tirada do livro Ratos Di Versos.







Neste encontro continuamos as produções de outdoors e dei uma aula sobre gif animado fazendo o mapa sonoro da Rádio Km 32 pra por no FIC.










Publicomunidades é um atividade que elaborei pra estimular as edições com GIMP e repensarmos os espaços de comunicação. Como uma atitude Hacker decodificar o que está por trás dos anúncios da publicidades e ocupar esses espaços com comunicação comunitária poética.








Após a produção das poesias, partimos para a parte onde os educandos começaram a praticar em voz alta, dentro de uma roda, a leitura das poesias buscando aprimorar a entonação  e a desenvoltura de cada aluno diante dos demais colegas para assim, de forma coletiva e coolaborativa, iniciar a gravação dos áudios para a rádio de literatura que criaram durante as oficinas.






Produzimos novas Poesias com o jogo Dada Outra Poesia:
Uma criada pelo Felipe Nunes e remontada pelo Victor Hugo - História Faz Muro de Energia;
E outra da Sara:
Rádio Virtual
Também estudamos o segundo livro Memória Invenda do Manoel de Barros: A Terceira Infância.






Levei alguns mapas para pensarmos a semântica do espaço com seu sistema de legendas e ícones. Fizemos vários desenhos e no fim da aula foi gravado pelo Victor Hugo o primeiro programa da Rádio leituratura com a Dada Outra Poesia que ele fez na aula passada. Victor Hugo tornou-se o locutor oficinal da rádio.









Aqui fizemos a segunda gravação do programa Leituratura com uma dada outra poesia da Gabriele Oliveira e gravamos o jingle do programa.












Fizemos uma reunião de avaliações do processo e pra rever o que aconteceu pra vários do participantes terem deixado de ir no Núcleo. O Rodrigo (coordenador do Núcleo) fez um levantamento e viu que cada caso foi diferente mas todos por questões externas aos cursos e as atividades do Núcleo.
Depois disso produzimos novas Dada Outra Poesia e continuamos os desenhos para a animação craindo os ícones que deveiram compor o mapa para que todas as produções fozem upadas nele.






Esta aula o Felipe Nunes aplicou pela Editora Educadora Ecoaecoa.. Nela os educandos produziram suas próprias poesias com o jogo Dada Outra Poesia. Através de palavras coletadas de jornais e revistas e colocadas dentro de envelopes confeccionados também por eles, abriu-se uma interessante discussão sobre propriedade intelectual, onde eles colocaram seus pontos de vista e suas dúvidas sobre o assunto.
Acervo das poesias:


Gabriele Oliveira
Felipe Oliveira
Victor Hugo
Erickson




Demoramos pra começar pois o coordenador do Núcleo não foi. Então quando conseguimos pegar a chave, com o pouco tempo que restava fizemos os mail dos educando que ainda não tinham gmail e fizemos um dignóstico de cada máquina para que a secretaria mandasse os técnicos que resolvesse o problema das máquinas que foram formatadas sem backup e ainda não deixaram funcionando o Ubuntu.







Foram criadas novas poesias com o jogo Dada Outra Poesia e vários ensios de cada uyma delas foram gravados para ouvirmos e melhorarmos a locução para não precisar editar o programa de rádio que faríamos na proxima aula.











Após alguns ensaios gravamos o quarto programa Leituratura e publicamos sem edição no FIC. Neste programa 3 poesias criadas em aula foram declamadas e uma das colegas fazia perguntas sobre as poesias de cada autor/autora. No fim falei sobre o jogo Dada Outra Poesia e minha militância de eduação popular.








Para produzirmos o mapa resumimos os cenários em ícones. Pra isso estudamos o que é um ícone, como é parecedo a uma tag/etiqueta/título só que ao vez de palavra é uma imagem que empacota a informação contida.











 Neste encontro produzimos o mapa animado do km 32 foi elaborado a partir da aula sobre ícones onde usamos o livro Bandeiras que contam Histórias. Nessa atividade uma bandeira da comunidade Km 32 foi criada pelo Victor Hugo.






 
O mapa do FIC - Fronterias Imaginárias Culturais reune boa parte das produções e tem um mapa dentro de outro do mapa que é a Rádio Km 32 com o programa Leituratura.

Nesta aula estudamos o FIC e planejamos a continuação do curso pela web. 
Para isso precisamos ver o gmail e gtalk e criamos uma conta para o grupo que foi usada para subir o mapa animado feito na aula anteriror.
Só a algumas aulas na web funcionaram. Mas estive on line todas às terças e quintas seguintes até dia





Nesta aula também elaboramos um tutorial depois de fazermos a animação para o mapa e enviamos por mail como exercício de difusão de conteúdos em rede:


Como fazer animações no GIMP:
1. clique e arraste a primeira imagem para janela principal do GIMP.
Depois arraste uma a uma para a mesma janela.
Note que elas estão listadas na janela de camada.


2. Visualize como ficará a animação clicando em:


FILTROS > ANIMAÇÃO > REPRODUZIR > REPRODUZIR (na outra janela)


3. Se ficou boa clique em:

ARQUIVO > SALVAR COMO >

Digite o nome da animação e clique em cima de:


TIPO DE ARQUIVO (POR EXTENSÃO) escolha:

IMAGEM GIF > SALVAR

4. Na janela EXPORTAR ARQUIVO que abrirá automaticamente escolha:

SALVAR COMO ANIMAÇÃO e clique em:

EXPORTAR

5. Na janela SALVAR COMO GIF que será a próxima janela a abrir automaticamente clique em:

SALVAR

Se vc quiser diminuir a velocidade da animação aumente o numero 100 para 400 ou mais.

6. Pronto sua animação estará pronta!
Para abrí-la ache-a nos arquivos no endereço onde você a salvou (de preferência no DESKTOP)
clicando com o botão direito e optando na janela:

ABRIR COM MOZILA FIREFOX (seu navegador)

Tutorial feito por Gabrielle de Oliveira no curso de mapas cognitivos pelo coletivo I-Motirõ no Núcleo de Cultura da Escola Estadual Yonne Mª Siqueira de Andrade.

Orientada pela Educadora Popular Alissa Gottfried











Aula on-line do Curso de Cultura Digital - Mapas Cognitivos com Coletivo I-Motirõ
Núcleo de Cultura da Escola Estadual Yonne Mª Siqueira de Andrade


eu: oi Felipe
17:10 mostra pro victor o mapa de vcs
  entrou o mail agora?
17:11 lordedoshacks: professora alissa tem msn?
 eu: tenho mas não uso
 lordedoshacks: o vitor pedio
 eu: tenho mas não uso vamos continuar nos falando pelo gtalk
 lordedoshacks: bora
 eu: se vcs quiserem minha ajuda pra fazer algum projeto
  eu ajudo
17:13 vcs podem ganhar bolsa pra trabalhar ai no Nucleo
  dando aula
  tem o mais educação, o escola aberta...
17:14 ou continuamos esse curso de cultura digital mas vcs dão aula pros colegas
  eu coordeno e repasso a grana pra vcs
17:15 pra isso vcs tem que se organizarem pra ver bem o que querem fazer, o que querem ensinar
  que eu ajudo
  o mail do nucleo ta funcionando
  mandei a senha pra vc
 lordedoshacks: tA
 eu: usem esse mail
17:16 pra fazer conta no youtube e um orkut do trabalho de vcs
  coloquem lá fotos e videos que fizeram nesse curso
  depois me mostrem
17:17 dai continuamos
  posso combinar de ir ai um dia fazer alguma atividade com vcs
  mas vcs que vão me chamar
17:18 o link das fotos pra vcs colocarem no orkut: http://picasaweb.google.com.br/docgrafico
17:19 escolham um nome legal pro grupo de vcs
  pode ser o que vcs já haviam falado: cooperativa digital
  pra fazer o orkut
 lordedoshacks: ta
17:20 eu: um exemplo é cooperativa digital km 32
  mas vcs que sabem
  o mapa de vcs no FIC não ta pronto
  precisa publicar lá teu video
  mas isso só depois de ter a autorização dos colegas
17:21 por que pode dar problema
  quero que vcs façam mais outdoors ou animações usando o GIMP
  e coloquem lá
se não lembrarem como faz mando as coordenandas ou me mandem que eu coloco
17:22 se vcs fizerem isso é mais facil o curso ir até outubro
 lordedoshacks: oq
17:23 eu: vou mandar essa conversa pro Victor e Gabrielle
e mando as coordenadas pra publicação no FIC depois que conseguirem as autorizações

Contato

Alissa Gottfried
alissa@softwarelivre.org
(21) 9205 1638

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A soma dos olhares levará os galhos a balançarem

donde mira-me